Uma escada, para descer e subir. Insensatez e Lucidez. Quem de todos nós nunca dançou…
ao ouvir o próprio som do coração em desarmonia com o universo… e apaixonado por si…
Uma escada, para descer e subir. Insensatez e Lucidez. Quem de todos nós nunca dançou…
ao acompanhar os breves assobios do frescor soprado por uma mulher desconhecida e distante…
Uma escada, para descer e subir. Insensatez e Lucidez. Quem de todos nós nunca dançou…
nas escadarias coloridas, margeadas pela vegetação incrédula do concreto…
que levam uma rua a outra, de outra rua a uma praça, de uma praça a um porto, de um porto ao mar, do mar ao céu, do céu a si mesmo…
Uma escada, para descer e subir. Insensatez e Lucidez. Quem de todos nós nunca dançou…
morreu e se recriou, envolvido por flor e espinho vendidas nos supermados noturnos onde gritam querer e impotência, covardia e ousadia…
Uma escada, para descer e subir. Insensatez e Lucidez. Quem de todos nós nunca dançou…
sem apenas querer dançar.