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Archive for the ‘Educação’ Category

Prezados professores, estudantes:

 

O Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural/Mestrado, situado na grande área Linguística, Letras e Artes, da Capes, abre Processo Seletivo/2012 de Aluno Regular, para o preenchimento de 28 (vinte e oito) vagas, cujo período de inscrição será de 22/08/2011 a 30/09/2011. Favor divulgar em suas listas.

Maiores informações no site www.poscritica.uneb.br

 

Para nosso engajamento contra e enfrentamento às ordens de despejo linguístico, cultural e territorial, sejamos críticos culturais.

 

Saudações libertárias

Osmar Moreira

(Coordenador)

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Então hércules foi invitado a fazer doze trabalhos para recuperar sua dignidade e ser então punido por seus desmandos. Mesmo sendo justo, havia matado seus filhos em um acesso de cólera provocado pela traída esposa de seu pai Zeus, mestre do Olimpo.

Aqui um dos grandes trabalhos da contemporaneidade para a História e os Historiadores, unir quantidade, qualidade e acesso do conhecimento acumulado e a ser criado ao longo de milhões de anos.

Um passo é o Atlas digital da América Lusa. Agora historiadores, curiosos, estudantes poderão acessar informações antes pertencentes apenas ao iniciados na historiografia ou nas academias superiores.

 

site – http://atlas.cliomatica.com/

Matéria original – http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2011/07/06/interna_tecnologia,238062/pesquisadores-criam-atlas-do-brasil-colonial-na-internet.shtml#.ThXwnsVCwrc.facebook

Método para criar o atlas digital da América Lusa

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Democracia?! Ideal legado pela amada Grécia, no período antigo, teve em Péricles, um dos filhos de Atenas, o seu mais explícito entusiasta e realizador, tornando-o digno de lembrança.

Péricles governou Atenas por trinta anos,  as realizações e o grande desenvolvimento intelectual, artístico e material jamais tinham sido experimentados por seu povo. A democracia ateniense tinha algumas características nítidas, e para muitos, atualmente insignificantes: uma delas se refere ao conceito de cidadão, que são exclusivamente os homens filhos de pai e mãe ateniense; outra característica era o escravismo, os escravos vinham de guerras ou de dívidas; também o trabalho (manual) era considerado atividade menor.

Bombeiros do Rio de Janeiro após longo tempo recebendo migalhas como soldo decidiram levantarem-se e exigir, como trabalhadores e cidadãos brasileiros, salários dignos para uma vida íntegra e honesta, assim como manda a religião, a ciência, a nossa constituição. Os heróis, como assim são reconhecidos e se auto entitulam foram presos e agora estão soltos e sendo processados.

Homenagem às lutas para conquista de liberdades.

Médicos, dos hospitais do Rio de Janeiro, também com salários que são na verdade esmolas, decidiram juntarem-se aos heróicos bombeiros. Recordemos ainda que a classe ligada a saúde não conta com tamanha popularidade junto a sociedade fluminense nem junto à sociedade brasileira. Então não custa nada engrossar as fileiras dos bombeiros, que são heróis, e de quebra os médicos ganharem um pouco de simpatia e talvez uma reposição salarial, pois aumento real, creio que nenhum político deseje efetivamente oferecer.

Por fim, a mais nobre, elegante e desprezada categoria da educação estadual também vem a engrossar as fileiras do “apoio” aos bombeiros, pegar a “ponga” e agregar algum valor pra si, ou mesmo, fazer-se enxergar.

Professores, que, respectivamente, recebem menos que Bombeiros e Médicos, na esteira dos efervescentes acontecimentos com os nosso heróis “vermelhos” , decretaram greve por tempo indeterminado. Como se alguma greve se iniciasse com a definição de início, meio e fim.

Então houve a primavera Árabe em 2011, os ventos do Levante sopraram por toda a Europa e o que se chama política ganhou mais um capítulo na sua longa trajetória. Varridos, destronados ou mesmo abandonados os tronos de ditadores, califas ou xeques, por uma onda avassaladora de liberdade. O Oriente Árabe ofereceu ao mundo um evento histórico e contundente, de como o desejo de liberdade e justiça são superiores a qualquer dogma.

Jovens, idosos, crianças do Ocidente europeu erguem os olhos na direção do céu do Oriente numa noite de lua crescente, e são envolvidos pelo desejo e pela necessidade de também se levantarem de suas poltronas onde antes assistiam TV, e seguem para as praças afirmando: é preciso recriar, é preciso reinventar, é preciso criar, uma nova política, uma nova democracia, uma nova sociedade que sirva à vida, ao homem, à felicidade.

Enquanto isso na cidade maravilhosa do Rio. Rio ironicamente com a notícia do “O Globo”, em 11/06/2011:

Taxa de incêndio é usada para custear viagens de oficiais do Corpo de Bombeiros ao exterior e construir pontes ( http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/11/taxa-de-incendio-usada-para-custear-viagens-de-oficiais-do-corpo-de-bombeiros-ao-exterior-construir-pontes-924666066.asp#ixzz1PC4LHalR )

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Também existem outros gastos questionáveis, como troca de carros oficiais, aumento irreal de “salário” para parlamentares e outros de alto escalão do executivo municipal, estadual e federal. Não que todos, vejam bem, todos trabalhadores: pedreiros, escritores, pintores, bombeiros, intelectuais, professores, atores, jornalistas, sexólogos… não devam obrigatoriamente ganhar ótimos salários.
O que temos diante de nós é o bom e velho capitalismo liberal democrata, que preconiza que todos têm direitos iguais, contudo nem todos podem e devem ter acesso a todos os bens produzidos pela ciência, a economia, as artes, a educação, a saúde, a ousadia…
Assim, como em Atenas no governo do “esperto” Péricles (entre 443 a.C e 429 a.C), ele afirmava que as mulheres, os escravos e os estrangeiros não eram cidadãos. Não é difícil entender que, para nossa democracia liberal capitalista tupiniquim, há que existirem escravos, sim, pois estes ainda existem aqui no interior do Estado Fluminense, e Brasil de sul ao norte, trabalhadores de tantas classes quanto os números naturais: diarista/doméstica; médico público/médico privado; professor público/professor privado; bombeiros privados/bombeiros públicos, políticos profissionais/políticos cidadãos.
Desta forma quando iremos a rua para reclamar a beleza e a justiça coletivamente? De outra maneira, quando gozaremos da cara dos políticos e da atual política nacional ao soprarmos seus castelos de dólares e euros escondidos em cuecas, ou em bancos suíços? Quando escreveremos os nomes injustiça, corrupção, injúria, alienação, politicagem nas areias da Princesinha do Mar para serem tragadas por uma ruidosa gargalhada de onda gigante que as apagará de nossas vidas?
É só questão de quando e onde. Pois, o por que? Este já sabemos.

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Todos que assistem a redes de TV abertas estão vendo uma investida fenomenal na elevação moral do ofício de professor por parte de propagandas bem intecionadas do Ministério da Educação.

Esta propaganda pode ser vista em sítios web, periódicos nacionais e locais, rádios, outdoors… e mais uma centena de peças publicitárias em diversos suportes. O impacto destas propagandas junto aos profissionais parece ter efeito pífio e retorno menor ainda para o Estado.

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Burnout-Queimando-se.

É verdade que o investimento em Educação, digo contratação de professores, criação de escolas, abertura de novas universidade e cursos neste país, como houve no governo Lula, ocupa grande destaque diante da nossa história recente. No entanto, a educação básica, onde está o ensino fundamental e médio, passam ao largo em termos de investimentos suficientes. Sobretudo no ítem recursos humanos: vide salário.

O modelo administrativo e pedagógico da educação Estatal Brasileira mantém, nitidamente, estrutura e práticas incompatíveis com o mundo contemporâneo. Seu descompasso pode ser notado e interpretado em diversos indicadores: evasão, repetência, violência estudantil, redução drástica na busca pelas licenciaturas, abandono de carreira.

Estes elementos que acima se apresentam são o reflexo de um modo de educação pautado pela ordem capitalista, sobretudo na fomra atual. Me refiro não a questão de ordem econômica, mas a questão da cultura e do ser humano necessários para alimentar esta ordem. As escolas e mesmo universidades já não convencem mais de sua utilidade. Apesar de milhões transitarem em seus corredores anos a fio, seja de qual classe social for.

Contudo não há educação sem gente, e no nosso caso, o  professor é a questão agora do texto. Assim apresentamos a SINDROME DE BURNOUT, esta é uma patologia eminentemente contemporânea, identificada na década de 1970 por Freudenberger, H. J. nos Estados Unidos da América. Atinge principalmente profissionais de educação e saúde.

Seus sintomas, variando para cada pessoa, em geral são:

Insatisfação;

Medo;

Ansiedade;

Variação de comportamento;

Exaustão física/emocional;

Despersonalização/agressividade;

Diminuição da realização e produtividade profissional;

A literatura é vasta, os casos são incontáveis e na educação, junto a profissionais docentes se alastra quase como uma epidemia.

Um estudo feito em outubro pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) revelou que 48% dos 52 mil professores de 1.440 escolas no País sofrem com algum sintoma da doença, como sensação de vazio, comportamento irritadiço e esgotamento nervoso. E mais: 25% deles – o equivalente a um em cada quatro – apresentam o quadro completo da doença.”

A mudança do modelo educativo brasileiro é necessária. Professores cada vez mais abandonam a profissão, ou ficam doentes por ela. Cada vez menos jovens querem ser educadores. Uma educação castradora, exigências desumanas e pedagogias autoritárias conjugam com outros sujeitos, adjetivos e verbos uma verdadeira crise no sistema educacional.

A crise educacional não é apenas brasileira e reside também no chamado Velho Mundo. É o caso da França, onde estudantes recebem prêmios como ingressos para jogos, e mesmo dinheiro. Lá, como aqui, também o modelo já não consegue convencer a juventude no sentido de permanecer nas escolas para crescer e ser útil ao capitalismo. Também não convence professores, que adoecem, suicidam-se… abandonam a carreira.

Imaginemos juntos… Brasil, país de analfabetos ainda! Também o Estado paga para os estudantes, a Bolsa Escola, que ao contrário da França, será gasto na maior parte das vezes para comprar comida, e não ir ao cinema, ou mesmo comprar livro. Ainda assim,  ouvi falar que no interior do país não tem professores, sobretudo graduados. Também dizem que quando tem uma quadra, um campinho, um rio, lagoa, cano quebrado, os estudantes ou ficam no caminho, ou pulam o muro para ir banharem-se, brincarem… pois na escola só se aprende com seriedade.

Aqui não se buscou convidar os professores a abandonarem suas carreiras, nem aos jovens boicotarem as licenciaturas. A não ser que fosse em pró de uma luta, de mudança da atual educação para uma outra, para uma que dialogasse não exclusivamente com o mundo do trabalho. Que estipulasse o ensino-aprendizagem humanos para sua felicidade e bem estar, não como projeto de futura aposentadoria aos 65 e 70 de idade, mas durante o processo.

Parábens resistentes professores.

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Largo do São Francisco ou do Cruzeiro - Salvador-Ba

Fotografia de casario onde esteve localizada a Escola Carlo Diaz-Salvador-Ba

Uma vez mais, a oitava vez na Bahia, e a quinta em Salvador, acontece um seminário abordando o Anarquismo, e desta vez a Educação Anarquista, a Pedagogia Libertária e a Escola Moderna.

A FACED-UFBa apoiaram esta iniciativa e nos dias 16 e 17 de outubro de 2009 O ISVA realisou encontro que contou com a presenaça de público considerável na sexta a noite, primeiro dia e publico pequeno no sábado pela manhã, segundo dia.

Contamos com atuantes pesquisadores como Ricardo Liper, Doris Aciolli, Eduardo Nunes, O palhaço Igor, o permaculturista Antônio do ISVA,  e o João Neto, que aqui vos escreve. Além destes, no auditório, estivemos  estudantes, professores, pesquisadores, e anônimos que fizeram a noite mais estralada de vida e esperanças.

Abordei o tema da Educação Anarquista x Pedagogia Libertária: a Escola Moderna em Salvador. A partir da minha pesquisa de mestrado identifiquei que pelo menos, entre 1880-1930, 17 Estados brasileiros, nas cinco regiôes do País, criaram e vivenciaram a Educação Anarquista e a Pedagogia Libertária. Destaco, além dos tradicionais conhecidos da historiografia, os Estados de Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e Bahia.

As apresentações foram grvadas em audiovisual, e algumas já estão disponíveis, basta acessar no blog (http://midia-rebelde-plus.blogspot.com/);  o texto que apresentei, tão logo aprenda a publicar na web o disponibilisarei. Até lá, para quem desejar, basta solicitar e envio o texto por email.

Como fora dito, este foi o oitavo seminário sobre anarquismo já realizado nestes últimos anos na Bahia: o primeiro foi em Alagoinhas, o segundo em Feira de Santana, terceiro em Vitória da Conquista, e os cinco últimos em Salvador.

O entusiasmo dos organizadores e dos participantes indica a continuidade nos seminários. Desejando contribuir para a continuidade dos seminários faça um comentário dando uma sugestão de temas sobre anarquia.

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